“À proporção que nos permitimos desenvolver novas habilidades, principiamos a ver o mundo inteiro de maneira muito diferente. Começamos a prestar mais atenção a aspectos da experiência humana que antes nos pareciam periféricos. Surpreendemo-nos a usar uma nova linguagem para comunicar as novas experiências. Expressões como “vibrações más” ou “a energia ali era grande” estão se tornando comuns. Principiamos a notar e a dar mais crédito a experiências como a de encontrar alguém e a de gostar ou desgostar desse alguém, num instante, sem nada saber a seu respeito. Gostamos das suas “vibrações”. Podemos dizer quando alguém está olhando para nós e erguemos a vista para ver quem é. Podemos ter a sensação de que alguma coisa está por acontecer, e ela acontece. Pomo-nos a reparar na nossa intuição. “Sabemos” coisas, mas nem sempre sabemos como sabemos. Temos a sensação de que um amigo está se sentindo de certa maneira, ou necessita de alguma coisa e, quando nos preparamos para satisfazer a essa necessidade, descobrimos que estamos certos. Às vezes, durante uma discussão com alguém, sentimos que alguma coisa está sendo arrancada do nosso plexo solar, ou nos sentimos “apunhalados”, ou esmurrados no estômago, ou ainda como se alguém estivesse derramando um jarro de melaço quente, viscoso, sobre nós. Em compensação, às vezes nos sentimos cercados de amor, acarinhados por ele, banhados num mar de suavidade, e bênçãos e de luz. Todas essas experiências têm realidade nos campos de energia. O nosso velho mundo de sólidos objetos concretos está rodeado e impregnado de um mundo fluido de energia radiante, em constante movimento, em constante mutação, como o oceano.”
Trecho extraído do livro Mãos de Luz, de Barbara Ann Brennan.
Essas sensações descritas acima e muitas outras fazem parte do cotidiano das pessoas que estão em busca por um despertar de consciência, mesmo que elas não chamem por esse nome. Muitas apenas sentem uma inquietação interna, sem saber exatamente o que é e nem como apareceu, que as leva a buscar. Uma busca constante, que não termina nunca. Uma sede por conhecimento e por novas descobertas, que responde as perguntas que estavam na borda da mente e que trazem à tona uma série de outras perguntas que exigem outras buscas, e assim sucessivamente.
Mas afinal de contas, como podemos saber se já despertamos a nossa consciência? Como podemos definir até onde devemos buscar?
Essas perguntas são um tanto complexas, ainda mais se pararmos para pensar nas milhares de possibilidades que estão por aí nos esperando. Acredito que por mais que tenhamos desperta a nossa consciência para novos conhecimentos e realidades, sempre podemos despertar mais. Enxergo esta vida como uma preparação, um treinamento do que está por vir. E o que está por vir? Bem, aí depende do quanto nos treinamos, do quanto nos conhecemos, vivemos e experienciamos. E mais além: do quanto nos mantemos equilibrados emocionalmente com estas vivências.
O equilíbrio é a chave de tudo. É o famoso caminho do meio. É a maneira de encontrarmos a harmonia de pensamentos necessária para enxergarmos não só as soluções para os nossos problemas, como também entendermos por que esses problemas apareceram nas nossas vidas.
Trocando-se a palavra “problemas” no parágrafo anterior por “dores”, “doenças”, “pessoas que nos fazem mal”... dá no mesmo. Tudo, absolutamente TUDO o que nos acontece tem um propósito maior, que é a nossa evolução, o refinamento dos nossos pensamentos, da nossa capacidade mental e cognitiva, da evolução do nosso planeta como um todo. Mesmo quando parece que não há solução para isto ou para aquilo, ou que parece não haver propósito algum. Ele existe. Verdadeiramente existe. Nós é que ainda não conseguimos entende-lo.
Enxergar apenas as atrocidades que acontecem em todos os lugares é uma questão de escolha. Em vez disso podemos escolher enxergar apenas as coisas belas. Mas qual seria o caminho do meio nesse caso? Enxergar um pouco de cada uma? Assistir a notícia de um assassinato em massa e ficar triste e chateado e logo em seguida assistir um documentário sobre as belezas do nosso planeta e ficar maravilhado para esquecer o que vimos primeiro? Será que é essa a resposta?
Nosso mundo possui aproximadamente 7 bilhões de almas encarnadas e sabe-se lá quantas desencarnadas ligadas a ele. Cada uma delas num determinado patamar evolucional, com opiniões diferentes, experiências diferentes, gostos diferentes, equilíbrios diferentes. Todos os dias aos olhos da sociedade coisas boas e ruins são feitas. Escolher um lado e negligenciar o outro não é a resposta. Ambos os lados buscam a evolução à sua maneira, e se formos perguntar, cada um tem os seus motivos e as suas verdades e se acha mais no direito de agir do que o outro.
Às vezes para conseguirmos enxergar um quadro em sua totalidade precisamos nos distanciar um pouco. Só assim os pequenos detalhes criam sentido, interligando-se a outros pequenos detalhes e formando uma rede de movimento e de propósito. Busquemos nós mesmos compreender a rede de movimento de que fazemos parte. Sem julgamentos e opiniões precipitadas. Calemos um pouco a nossa boca e a nossa mente, e observemos melhor o caminho pelo qual estamos seguindo. O que existe lá na frente?
Se cada um fizer isso, certamente chegaremos à tão esperada evolução com mais suavidade, sem tantos atropelos e teremos uma consciência deveras mais desperta.
O Lado Zen surgiu da necessidade que tivemos de compartilhar com o mundo o conhecimento que fomos e estamos adquirindo ao longo dos anos com estudos e práticas espiritualistas.
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