Famosas desde a Idade Média na Europa, as festas juninas celebravam, originalmente, o solstício de verão.
Três santos e um mês de muitas tradições. Quando junho surge nos calendários, logo a imagem de bandeirinhas, caipiras, fogueiras e balões se apoderam do imaginário popular. Famosas desde a Idade Média na Europa, as festas juninas celebravam, originalmente, o solstício de verão (de inverno no Brasil). Só mais tarde a igreja católica instituiu as celebrações de São João, São Pedro e Santo Antônio nas devidas datas.
No Brasil, a cultura das festas juninas foi disseminada pelos colonos portugueses. Deles herdamos o costume dos fogos de artifício e o gosto por uma infinidade de comes e bebes. A culinária junina brasileira abrange receitas de norte a sul do País. Porém, a apoteose das festividades é a quadrilha caipira. A dança, embalada principalmente pelo acordeão, incorpora movimentos brasileiros típicos aos passos de dança importados da Europa. Em Portugal, o clima é próximo dos carnavais da Bahia. Há música por todos os lados, as pessoas se aglomeram nas ruas, por vezes realizam até casamentos coletivos em celebração a Santo Antônio.
Outros países europeus também dão grande importância às comemorações. Na Suécia, as festas juninas têm mais relevância que o Natal. Lá a população migra para o interior, onde realiza seus costumes. A dança típica em torno de um mastro e os banquetes de morangos e batatas recém-colhidas estão entre as principais tradições suecas dessa época.
A Ucrânia é o país que tem as celebrações mais prolongadas. Coroas de flores são usadas como adereços típicos. É dos ucranianos o costume de pular a fogueira. Também na Polônia as festas juninas se aproximam das ucranianas. O foco das celebrações é a aproximação do verão. Comemoram a vitalidade da natureza, a fertilidade. Para encerrar as festas, os poloneses mergulham nos rios e lagos das cidades.
Na França, o espetáculo fica por conta da enorme fogueira de São João. Vinhos e queijos são o foco da culinária festiva. E o mais interessante é a possibilidade de participar ou acompanhar uma quadrilha nos passos originais.
Símbolos da Festa Junina
Fogueira: Representa proteção contra os maus espíritos, acredita-se purificar o local e sinal de agradecimentos aos santos.
Fogos de artifícios: Leva para longe os maus espíritos.
Casamento: Acredita-se que o casamento simboliza uma homenagem a uma jovem francesa, que ficou grávida e foi obrigada a casar.
Mastro: Outro símbolo que está relacionado com a fé, o mastro está ligado aos cultos agrários, onde eram realizados agradecimentos à fecundação das sementes.
Quadrilha: Dança típica francesa, tem o significado de agradecimento aos santos juninos que são: Santo Antônio, São João e São Pedro. Aqui no Brasil a quadrilha ficou popular e atualmente é dançada ao ar livre.
Pau de Sebo: É um mastro untado de sebo com um prêmio no topo, para quem alcançar.
Lavagem do santo: Normalmente é feito antes da meia noite, a imagem é molhada num lago ou riacho com uma bacia d’agua, logo após banha-se as mãos, pés ou outra parte do corpo para buscar proteção divina.
Bandeirinhas: No início das comemorações da Festa Junina os desenhos de santos ou frases religiosas eram lugar certo nas bandeirinhas, hoje vemos apenas cores nada mais.
Simpatias: Como de costume essa época do ano atrai muitas pessoas que acreditam e buscam simpatias, principalmente para trazer sorte no amor.
Fonte: Portal Mundo das Tribos
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